| 
                   MOISES  FUENTES IBAÑEZ 
                  (  Bolívia ) 
                    
                  FUENTES IBAÑEZ, Moisés (La Paz, Bolívia, 1915).- Poeta e jornalista. 
                    Vinculado como editor de jornais em La Paz e  Lima, no Peru, onde mora e dirigiu a revista Turismo. Também exerceu  funções diplomáticas na Venezuela, El Salvador e Peru. 
                    Luis Felipe Vilela comenta sobre o autor: "Ele  fez da suavidade o fio condutor de sua poesia, costurando imagens limpas e  quentes. Ele tem um bom sotaque pessoal." 
                    O poema nomeado 'História', expressa: "Os  namorados / chegaram cantando / canções de wallflower, / inventaram um nome / à  tarde, / e não voltaram. / Os amantes trouxeram os seios / arrancados da  Aurora. / Trouxeram a lua, trouxeram a luz, / os lírios / e as flores de  parede / que nunca mais voltaram!" 
                     
                      LIVROS 
                      Poesia :  Ruralias e marinas (1948); Patético dos dias cinzentos  (1949). 
                  Fonte da foto e biografia: 
                  https://elias--blanco-blogspot-com.translate.goog/2012/01/moises-fuentes-ibanes.html 
                    
                  TEXTO  EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  BEDREGAL,  Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.   13,5x19 cm.   
                    Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                  ROMANCE 
                     
                    Alba  de turbio horizonte 
                      caballo negro que huía, 
                  Nos separó sin remedio 
                    la fatalidad un día. 
   
                    Tú te quedaste dormida 
                    floración rubia en el lino, 
                  yo apretaba las espuelas 
                    huyendo de mi destino… 
   
                    Qué largas fueron las horas, 
                    la distancia y el camino. 
   
                    Tú te quedaste dormida 
                    floración rubia en el lino. 
                    
                  PAISAJE 
                     
                    No se quiebran las brunas 
                      en la orillada mancha de palmeras. 
   
                      Ni transitan los ecos 
                      por tenebrosas rutas 
                      desiertas de veleros. 
   
                      Están flotando solas 
                      en azulado mar 
                      de perfumada esencia: 
   
                      diluídas, deshechas, 
                      como la flor que se desnuda 
                      en ventanal de ausencia 
                      sobre el cielo. 
                    
                  TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    Tradução de ANTONIO MIRANDA 
                    
                  ROMANCE 
                     
                    Alvorada  de nublado horizonte 
                      cavalo negro que fugia, 
                  Nos separou sem remédio 
                    a fatalidade um dia. 
   
                    Tu ficaste dormida 
                    floração loura no linho, 
                  eu apertava as esporas 
                    fugindo de meu destino… 
   
                    Que longas eram as horas, 
                    a distância e o caminho. 
   
                    Tu ficaste dormida 
                    floração loura no linho. 
                    
                  PAISAGEM 
                     
                    NÃO  se quebram as brunas 
                      na afiada mancha das palmeiras. 
   
                      Nem transitam os ecos 
                      por tenebrosas rotas 
                      desertas de veleiros. 
   
                      Estão flutuando sozinhas 
                      em azulado mar 
                      de perfumada essência: 
   
                      diluídas, desfeitas, 
                      como a flor que se desnuda 
                      como uma janela panorâmica de ausência 
                      sobre o céu. 
                    
                    
                  * 
                     
                    VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal: 
   
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html  
                    
                  Página publicada em julho de 2022 
                    
                    
                
  |